terça-feira, 12 de junho de 2012

VEJAM POR QUE QUEREM DEMOLIR O IASERJ....AH, CABRAL...OU SERIA ACRABOU?

Cabral exonera diretor do Hospital do Iaserj para facilitar demolição 11/06/2012 Por Olyntho Contente Das Redação do Sindsprev/RJ O diretor do Hospital do Iaserj, o médico Nelson Ferrão, foi exonerado hoje pelo secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes. O governo não apresentou os motivos da decisão. O ex-diretor tomou conhecimento do seu afastamento através do Diáfio Oficial do Estado. Para a presidente da Associação de Funcionários, Mariléa Ormond, a exoneração se deve ao comportamento ético e de defesa da vida dos pacientes do Iaserj, que contrariava os interesses do secretário Côrtes, do governador Sérgio Cabral Filho e do diretor do Instituto Nacional do Câncer, Luiz Antônio Santini, que planejam demolir o Hospital do Iaserj para construir um centro de pesquisas em oncologia, no lugar. Ferrão esteve à frente da unidade, desde 2010. Vinha desenvolvendo um trabalho de reaparelhamento e ampliação da unidade para atender melhor a um número cada vez maior de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta atitude contrariava os interesses do governo do estado. Para o diretor do Sindsprev/RJ, Júlio Tavares, a demissão é uma demonstração clara de que os gestores que cumprem a ética médica não atendem aos objetivos inconfessáveis do governo Cabral. “Nelson Ferrão está sendo afastado por ampliar e melhorar o atendimento aos pacientes do Hospital do Iaserj. Côrtes e Cabral estão interessados, apenas, em criar as condições para beneficiar empreiteiras que o Inca contratará para construir seu centro de pesquisas que custará R$ 500 milhões”, acusou. No lugar de Ferrão será empossado o médico Pedro Cirilo. Liminar Continua em vigor a liminar concedida na madrugada da última quinta-feira 7, pelo juiz Daniel Vianna Vargas, da Comarca da Capital, em ação movida pelo Ministério Público do Estado, a partir de representação apresentada pela vereadora Sônia Rabello (PV-RJ). A decisão judicial proíbe a Secretaria Estadual de Saúde de transferir pacientes internados no Hospital Central do Iaserj e de interromper os serviços de atendimento médico prestados à população usuária. Na liminar, o juiz considera que “a desativação e remoção representa risco de vida para os pacientes internados e risco de danos aos milhares de usuários da unidade”. Segundo o magistrado, “há necessidade de comprovação da possibilidade médica da remoção/transferência de pacientes sem risco à sua saúde”. Lembra que o Hospital do Iaserj foi cedido ao Inca, estando para ser desativado, embora ainda esteja em pleno funcionamento, com pacientes internados e atendendo a milhares de usuários, sem que haja um plano de evacuação e contingência para a absorção da demanda da instituição. O juiz determina a apresentação deste plano e cronograma de transferência dos serviços que deverá ser homologado em juízo após ouvido o MP.

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