O prédio do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro(Iaserj), no Centro do Rio, estava cercado pelo batalhão de choque da Polícia Militar desde a noite de sábado (14) para a desocupação do hospital.
Na madrugada de domingo (15), pacientes eram transferidos do local por 14 ambulâncias. Até o horário, a administração do Iaserj não havia confirmado o número de pessoas internadas no hospital.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o terreno do Iaserj foi cedido ao Instituto Nacional de Câncer pelo Governo do Estado em 2008. No local, será erguido um centro de tratamento e pesquisa do câncer.
Cerca de 100 profissionais da saúde protestavam contra a desativação do hospital. "Estão tirando os pacientes no meio da madrugada. Os portões estão trancados, os funcionários não podem entrar", afirmou Mariléa Ormond, presidente da Associação dos Servidores do Iaserj (Asfiaserj).
"O plano para a retirada dos pacientes foi rompido. Invadiram o hospital e na força retiraram pacientes em coma, com morte cerebral, e as famílias só estão sendo avisadas agora", disse um médico do Iaserj, Valor J. Alves Filho.
Em nota datada do dia 4 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que nenhum serviço do Iaserj será fechado ou interrompido e que, hoje, "o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos de UTI e 18 leitos de enfermaria". Esses serviços seriam transferidos e ampliados no Hospital Estadual Getúlio Vargas e em outros pontos da cidade.
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